sexta-feira, 29 de abril de 2011

EVENTO INTERNACIONAL ABORDA IMPLANTODONTIA

Entre os dias 2 e 5 de julho será realizado no Expo Center Norte em São Paulo o Congresso Latino-Americano de Osseointegração - IN 2011

 
O evento que está em sua quarta edição vai contar com a presença de especialistas do Brasil e do exterior e pretende abordar novas perspectivas aos profissionais que atuam na área de reabilitação oral através de implantes.






A programação científica conta com mesas redondas, conferências especiais, ciclo de palestras e workshops realizados com especialistas nacionais e internacionais, A previsão é que o congresso reúna cerca de 6.000 especialistas e 70 empresas do setor.



Para mais informações e inscrições, acesse o site www.implantnews.com.br


Fonte: Assessoria de Imprensa CROSP
Clipping do Dia: 28/04/2011

Data de Veiculação: 26/04/2011







quinta-feira, 14 de abril de 2011

HOSPITAL DAS CLÍNICAS IMPLANTA SERVIÇO DE ODONTOLÓGICO DE ROTINA NAS 09 UTIs

Equipe de dentistas visita diariamente pacientes internados nos 115 leitos do Instituto Central para identificar e remover focos de infecção bucal nos doentes.


Há pouco mais de seis meses, pacientes internados nos 115 leitos da nove UTIs do Instituto Central do Hospital das Clínicas são visitados diariamente por dentistas que têm como objetivo identificar e tratar possíveis focos de infecção na boca dos doentes.

A boca é uma das portas de entrada para infecções, principalmente a respiratória. Se não estiver limpa, facilita a proliferação das bactérias. Se não tratadas, elas podem comprometer o quadro clínico do paciente, especialmente dos entubados, além de atrasar o processo de alta.

Antes, o serviço odontológico na UTI era acionado apenas sob demanda médica. Além disso, já fazia parte da rotina fazer o tratamento dentário de pacientes eletivos - antes das cirurgias agendadas - para evitar infecções.

Agora, um protocolo de higienização foi criado: as enfermeiras fazem a limpeza dos dentes - o que inclui escovação e raspagem da língua - e os dentistas procuram focos de infecção.

Se um paciente está com placa bacteriana, por exemplo, a equipe faz a raspagem e a higienização na hora. Se o dente estiver inflamado a ponto de comprometer o tratamento, ele é extraído - há duas semanas o dente de um paciente com tétano foi extraído porque ele poderia ser a porta de entrada da infecção.

"O objetivo da odontologia hospitalar é tratar focos agudos e oportunistas, como pus na gengiva, placa bacteriana, periodontite. Não vamos restaurar cárie, porque é infecção crônica, não aguda", diz Maria Paula Siqueira de Melo Peres, diretora da Divisão de Odontologia do hospital.

E não é apenas na UTI do HC que os dentistas estão presentes diariamente. Há oito anos o serviço foi implementado na Santa Casa de Barretos por Teresa Márcia Morais, presidente do Departamento de Odontologia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

"Observamos menos casos de infecção, menos uso de medicamentos e alta mais rápido. É uma economia e não custo a mais." Tereza conta que um dos casos mais marcantes foi o de um paciente internado havia 37 dias por causa de uma infecção no coração. O caso não melhorava e o paciente foi para a UTI. Os dentistas concluíram que o foco da infecção era a boca. "Ele tinha uma doença periodontal grave. Removemos os focos e extraímos dois dentes. Ele ficou uma semana na UTI e hoje está bem."

Demanda. A implantação da visita dos dentistas na UTI surgiu porque cerca de 80% dos pacientes são vítimas de traumas ou de problemas urgentes - não são aqueles que já fizeram o tratamento dentário previamente. "Qualquer pessoa pode ter infecção. A colonização da boca por bactérias acontece em 48 horas", diz a dentista Juliana Bertoldi Franco, assistente da equipe.

Emil Adib Razuk, presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, apoia a medida. "De 20% a 50% dos internados adquirem pneumonia hospitalar." Para ele, trata-se de uma segurança a mais. "O custo-benefício vale a pena."

Fonte: O Estado de São Paulo







Clipping do Dia: 08/04/2011

Data de Veiculação: 04/04/2011





























quinta-feira, 7 de abril de 2011

CÉLULA DO DENTE VOLTA A FASE "EMBRIONÁRIA"

A partir de agora, pais e dentistas terão concorrência pelos dentes de leite das crianças. Cientistas brasileiros conseguiram usar a polpa desses dentes para criar células-tronco que podem dar origem a qualquer outra do corpo humano.






O grupo fez células-tronco adultas do dente regredirem até um estágio pluripotente induzido (ou iPS, em inglês), que tem propriedades semelhantes às das versáteis células-tronco embrionárias.

 

Grosso modo, é como se eles pegassem uma célula de árvore e a fizessem voltar ao estado que tinha na semente -capaz de originar qualquer parte da planta.

 

Como um dos principais objetivos do trabalho é tratar crianças com autismo, o fato de o método ser não invasivo é uma grande vantagem. Colher sangue ou fazer uma biópsia pode ser um processo muito traumático para os pequenos, além de trabalhoso para os médicos.

 

Muitos pesquisadores estudam iPS de células da pele. Como elas são mais expostas à luz, a contaminantes e outros causadores de mutações, sempre há riscos de que as células derivadas possam acabar comprometidas.

 

Com os dentes de leite, que ficam "escondidos" na boca, esse risco é menor.

 

Além disso, essas células dentárias chegam a um estágio pluripotente pelo menos na metade do tempo que a maioria das outras.

 

Isso faz com que os cientistas possam acelerar o trabalho e também reduzir o custo, uma vez que o meio de cultura é caro. Cerca de R$ 1.500 por 500 ml.

 

Para a líder do trabalho publicado na revista "Cell Transplantation", Patrícia Beltrão Braga, da USP, o tempo menor tem a ver com as próprias características das células da polpa do dente.

 

"Essas células têm em sua superfície algumas proteínas que também estão nas células embrionárias. Isso nos fez levantar a hipótese de que a reprogramação poderia ser mais rápida e eficiente."



MEMÓRIA


Há indícios de que as células iPS, apesar de se tornarem versáteis, ainda guardam alguma "memória" de seu tecido original.
 
Isso pode se revelar inesperadamente útil no caso das células dentárias, porque elas têm semelhanças com as do sistema nervoso.

"Ainda é muito cedo para dizer se isso acontece mesmo. Mas já há indícios de células neurais, exatamente as que queremos", conta ela.

Stevens Rehen, da UFRJ, que não participou do trabalho, acha que a redução do tempo pode dar mais competitividade ao grupo. "Também indica que, felizmente, vivemos um excelente momento para as pesquisas com iPS no Brasil."

Ainda não há previsão de quando terapias com iPS poderão chegar ao público.
Fonte: Folha de São Paulo