sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Como os pais podem ajudar os filhos a não terem medo de dentista

Como os pais podem ajudar os filhos a não terem medo de dentista


Pais e mães de crianças pequenas já vivenciaram a seguinte situação (ou talvez venham a passar logo por isso): ao anunciar a primeira consulta ao dentista, a choradeira e a resistência surgem na mesma hora. É claro que nem todos os pitocos passam por essa dificuldade, mas faz parte do imaginário tanto infantil quanto adulto o chamado medo do dentista. Pudera: com tantos acessórios e aparelhos barulhentos, como não ficar desconfiado?
– A maioria das crianças desde muito cedo manifesta essa insegurança, principalmente quando se trata da presença de “seres de branco”, muitas máscaras e agulhas. Isso se deve também a um mito social e que passa de pai para filho – opina a dentista Angélica Kanitz, de Canoas.
O melhor remédio para evitar este incômodo é levar os filhos ainda bebês, para que comecem a achar o consultório mais familiar. Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica de desconstruir a imagem negativa. Os pais devem sempre estimular essa rotina de visitas (mesmo que eles próprios tenham seus medos).
A primeira dentição surge entre o primeiro e o terceiro ano do bebê. Depois disso, o mais comum é a perda dos dentes de leite por volta dos seis anos, quando a criança entra na fase escolar, mas há situações em que ocorre já a partir dos quatro anos.
Entre bocas e fantasias
Consultório odontológico com música, balões coloridos e super-heróis, fadas e princesas? Tem, sim! Pensando em descontrair o ambiente do consultório, a dentista Angélica Kanitz criou um projeto de atendimento diferente para crianças de zero a 12 anos. Todas as quintas-feiras, o tradicional jaleco branco é substituído por um uniforme lúdico. Personagens infantis como Minnie e princesas como Elsa e Anna, de Frozen, inspiram a roupa usada no trabalho. O sucesso das peças foi tamanho que, em pouco tempo, as fotos do Instagram de Angélica deram origem a uma linha de jalecos, hoje consumida por outras dentistas de todo o Brasil (@dra.angel_fashion). Até as secretárias se fantasiam. O carro-chefe é a Branca de Neve, mas a famosa Fada do Dente também sempre aparece.
– Nada melhor para distrair as crianças do que fazer brincadeiras. O profissional tem que interagir com aquele pequeno paciente, estimular de acordo com cada faixa etária.
E quando caem?
Há crianças que têm medo do momento em que o dente de leite vai cair: temem que doa e que saia sangue. Neste caso, a ajudinha da Fada do Dente é providencial.
– Vejo pais que dão recompensas para ajudar neste momento. Mas, por experiência profissional, sei que uma moedinha ou um brinquedinho simbólico vai muito bem – diz Angélica.

FONTE: REVISTA DONNA

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O desafio de enfrentar o medo de ir ao dentista

O desafio de enfrentar o medo de ir ao dentista


Em pleno século XXI é comum ouvir pessoas dizendo que tem medo de ir ao dentista. Trauma na infância, histórias de conhecidos que sofreram com tratamento odontológico, dor e falta de informação podem justificar a ausência de tanta gente nos consultórios. Apesar do auxílio da mídia em divulgar informações é possível observar o quanto as pessoas carecem de conhecimento em relação à saúde do corpo e bucal.
De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia de 2014, mais de 20 milhões de brasileiros nunca tiveram acesso ao dentista. 68% da população não sabe que tem direito a tratamento odontológico público e 46% consideram difícil o acesso ao dentista.
A pesquisa só mostra o quanto a saúde bucal não é prioridade na vida dos brasileiros. Aquele famoso ditado popular "É melhor prevenir do que remediar" faz todo sentido. Prevenir é muito mais barato, devido ao lado econômico e menos invasivo no sentido de atendimento.
E na medida em que as pessoas recebem informações sobre odontologia, elas avaliam o tratamento de outra forma. Passam a ser mais tolerantes com os agendamentos, procuram um atendimento público, caso não tenham condições de pagar e se organizam financeiramente, caso precisem de um atendimento privado. Ter conhecimento auxilia demais! Tudo que nos é familiar é mais bem aceito e buscar informações sobre os tratamentos auxilia na quebra de barreiras.
A rotina no consultório mostra o quanto o medo impede que a população cuide da saúde bucal. E a partir do momento em que recebem informações, escolhem profissionais sérios e almejam ultrapassar a barreira que tem, o desejo de se cuidar é despertado.
Atualmente, a tecnologia é uma grande aliada nos tratamentos de saúde, porque agiliza os atendimentos, combate a dor e assim, desgasta menos os pacientes.
Ter o hábito de consultar o dentista, pelo menos uma vez ao ano, faz toda diferença na qualidade de vida. E ter hábitos simples em casa como escovar os dentes após as refeições e usar fio dental também ajudam muito na prevenção de doenças bucais. Cuidar da saúde é fundamental para ter uma longa e boa vida!

Fonte: Terra.com.br

EMPREENDEDOR DEIXA CARREIRA DE DENTISTA PARA FATURAR R$ 2,5 MILHÕES COM MARMITEIRAS




Não é fácil pensar em alguém que trocaria uma estável carreira na medicina odontológica para empreender no ramo de marmiteiras. Mas foi isso que o carioca Arthur Amorim decidiu fazer. No final de 2013, quando sua mulher Priscila Jambo estava entrando no ramo do bodybuilding, o dentista sentiu dificuldades para encontrar bolsas aptas às suas marmitas. “Não achei nada no Brasil e tive que importar um produto. O processo saiu muito caro”, diz Amorim.

Neste momento, enxergou uma oportunidade de negócio: investiu R$ 30 mil na confecção personalizada de 60 marmiteiras. Vendeu tudo em uma semana. Desde então, somente três anos após a criação daBarbell Brasil, deixou de atender para comercializar 1000 bolsas por mês, fechando 2016 com faturamento de R$ 2,5 milhões.

Mais do que a colaboração materna, o empreendedor encontrou um sistema de produção que afirma utilizar até hoje: terceirizar toda a confecção das bolsas por meio da empresa do costureiro – o mesmo que produziu as 60 primeiras peças – e trabalhar com lojistas revendedores e e-commerce. Ao todo, a Barbell Brasil é comercializada em 80 pontos de venda em todo o país. No entanto, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e a Região Sul despontam como as que mais adquirem os produtos da empresa.
Com diferentes linhas, que vão de marmiteiras simples à bolsas normais com compartimentos térmicos, os produtos custam, em média, R$ 350. Segundo Amorim, a empresa vende 1000 produtos por mês, 70% por meio dos lojistas parceiros e 30% no e-commerce. “Eu vejo como tendência pessoas tentando emagrecer, buscando se alimentar de maneira mais saudável”, afirma o empreendedor.
Ao que parece, a tendência tem se mostrado um fator interessante para a Barbell Brasil. Em 2014, no seu primeiro ano de vida, o negócio faturou R$ 1 milhão. Número que só aumentou ao longo dos anos. Em 2016, fecharam com um faturamento de R$ 2,5 milhões e agora querem atingir os R$ 3 milhões em 2017. “Ainda é tudo muito novo para mim. Espero que a gente continue ajudando os nossos clientes, crescendo cada vez mais”, diz Morim.