segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FÉRIAS, NATAL, ANO NOVO!!!

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A DENTAL STILO, VEM ATRAVÉS DESTA DESEJAR A TODOS OS SEUS CLIENTES UM FELIZ NATAL, EM ANO NOVO REPLETO DE CONQUISTAS, SUCESSO, SAÚDE E PAZ.

A PARTIR DO DIA: 22/12/2010 (QUARTA-FEIRA) A DENTAL ESTARÁ EM FÉRIAS COLETIVAS, RETORNANDO DIA: 03/01/2011 (SEGUNDA-FEIRA), COM NOVIDADES PARA SEUS CLIENTES, NOVAS PROMOÇÕES, PALESTRAS, CURSOS, EVENTOS E O QUE HÁ DE MELHOR EM ODONTOLOGIA E SAÚDE.



ESPERAMOS VOCÊS PARA O PRÓXIMO ANO.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CLAREAMENTO DENTAL - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL É FUNDAMENTAL PARA UM BOM RESULTADO

Clareamento dental sem orientação pode causar danos irreversíveis



Vendidos livremente por algumas lojas de produtos odontológicos, clareadores podem causar inflamação na gengiva e hipersensibilidade nos dentes

Kits de clareamento dental, à venda por valores que variam entre 100 e 200 reais, parecem simples de usar e inofensivos. A empresária carioca Cristiana Marroig, 28 anos, acreditou na promessa de dentes mais brancos e acabou comprando uma caixa com o kit clareador em um dos shoppings mais tradicionais do Rio de Janeiro. Em apenas dois dias, os resultados apareceram. Mas não os que ela esperava. O produto trouxe gengivas inflamadas, sangramento e manchas em toda a arcada dentária. O gel e a moldeira usados por Cristiana não foram aprovados por um dentista. A venda do produto, liberado para o comércio no Brasil, também não foi devidamente supervisionada. O pequeno experimento da empresária por pouco não terminou em uma série de sequelas graves e irreversíveis – e em muita dor. Com um agravante: tudo estava devidamente dentro da lei.

O material pode ser comprado pela internet ou em lojas especializadas. Alguns kits são mais completos e já vêm, além do gel clareador, com uma moldeira que, após amolecida em água quente, pode ser encaixada na arcada dentária. Em seguida, basta colocar um punhado do gel da bisnaga e encaixar na boca. O processo, contudo, é desencorajado pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), que considera a prática uma autoprescrição tão perigosa quanto o consumo indiscriminado de medicamentos. “O teor abrasivo desses clareadores é perigoso quando usado sem orientação profissional. Ele pode danificar o esmalte do dente”, diz Marcos Luis Santana, do CFO.


Riscos — Os riscos do clareamento dental caseiro sem orientação são muitos. Vendido em concentrações variadas, o peróxido de carbamida (substância do gel) tem de ser administrado de acordo com as necessidades pontuais de cada paciente. Um gel muito forte pode ser agressivo e doloroso para uma pessoa com dentes muito sensíveis, por exemplo. De acordo com Mauro Piragibe, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), há grandes chances do produto vazar da moldeira e entrar em contato com as mucosas da boca. Ele pode causar perda de papila (gengiva entre os dentes), retração de gengiva (deixando a raiz à mostra) – ambos reversíveis apenas com enxerto -, inflamações da bochecha e dos lábios e até piorar casos de gastrite e úlcera gástricas. “Isso acontece porque a moldeira não é bem feita. Para esse tipo de tratamento, ela precisa ser feita dentro de um consultório, de maneira personalizada, com o formato exato dos dentes do paciente. Só assim os riscos do gel vazar são mínimos”, diz.

Sem controle — Os clareadores dentais não têm venda restrita no Brasil, desde que sejam registrados pela Anvisa. Para conferir, basta se certificar que o produto tenha o símbolo do órgão federal na embalagem. Apesar de ser facilmente encontrado em sites de venda na internet, algumas lojas especializadas só comercializam os produtos para dentistas com registro profissional. Mas fazem isso somente em cumprimento a uma recomendação do Conselho Federal de Odontologia, sem força de lei. O CFO requer há muito tempo que a venda seja feita exclusivamente a especialistas da área.


Em julho de 2009, a diretoria do conselho enviou um ofício à Anvisa solicitando novos estudos sobre a comercialização dos clareadores. “Queremos que seja criada uma Câmara Técnica de Discussão sobre a Odontologia. Um local específico para se discutir a venda de produtos e materiais de uso odontológico”, diz Marcos Luis Santana, que representa o CFO na Anvisa. O órgão federal, em resposta, afirmou que tal instância para discussão já existe e é representada pela Associação Brasileira de Odontologia. “Mas queremos algo específico que discuta mais de perto o problema da venda desses produtos. Estamos preparando um segundo ofício para pedir uma reunião com a diretoria da Anvisa”, diz Santana.



No consultório — Há dois tipos de clareamento mais seguros, ambos feitos sob a supervisão de um dentista. O primeiro deles, chamado de caseiro, tem basicamente o mesmo princípio do que vem sendo feito sem orientação, mas, além de contar com uma moldeira feita por um protético, o paciente usa o gel na concentração indicada pelo dentista. “Em alguns casos a pessoa não tem nem indicação para o clareamento, simplesmente porque o dente dela não vai clarear ou porque ela tem cárie, machucados na gengiva, restauração, tártaro ou alergia ao produto”, diz Carlos Rocha Gomes Torres, professor da Faculdade de Odontologia da Unesp de São José dos Campos. Mas há casos mais delicados. Algumas pesquisas apontam, por exemplo, que, se o fumante fizer clareamento, o produto pode aumentar as chances de câncer de boca.
Já o clareamento com o uso de laser ou de LED (uma tipo de luz alternativa ao laser) é mais indicado aos indivíduos que esperam um resultado mais rápido. O uso de luz, no entanto, pode estar com os dias contados. Segundo Mauro Piragibe, da ABO, há estudos em andamento que mostram que o uso de luz pode aumentar, em média, 2˚C a temperatura da polpa do dente. “Pesquisas recentes apontam que isso pode causar danos futuros”, diz o especialista.



Fonte: Veja.com – 19/11/2010





quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NOVA DROGRA DESACELERA O GANHO DE PESO

Pesquisa publicada ontem na revista Science é passo importante na luta contra a obesidade: cientistas da Universidade Johns Hopkins, EUA, desenvolveram uma droga capaz de bloquear, em camundongos, a ação da grelina (hormônio responsável pela sensação da fome). A substância foi injetada em roedores submetidos a dieta rica em gorduras e, mesmo assim, eles deixaram de ganhar peso.

A substância, ainda experimental, fez aumentar nos camundongos a tolerância à glicose e desacelerou o ganho de peso sem redução no consumo de alimentos. O estudo, classificado como protocolo de pesquisa, sugere que a droga afeta o metabolismo, e não o apetite.


Novas Ações Metabólicas

A endocrinologista e presidente da ABESO, Dra. Rosana Radominski, explica que “a grelina já está relacionada a outras funções diferentes do controle do apetite. Age no sistema nervoso central, tem certa influência na secreção do hormônio do crescimento, é importante em processos cognitivos (como no processo de aprendizagem) etc. Segundo ela, “esta descoberta demonstra novas ações metabólicas do hormônio: controle glicêmico e redução do aumento ponderal (aumento do peso), sem redução da ingestão alimentar”.

O mérito principal da equipe de cientistas liderada pelo Dr. Brad Barnett foi descobrir uma maneira de interferir na ação do hormônio da fome. É que, para agir, ele depende da presença de uma enzima conhecida como GOAT (na sigla em inglês). Os especialistas criaram um composto que inibe o GOAT, resultando na inibição da ação da grelina e, logo, desacelerando o ganho de peso.



Opções de Tratamento




Durante a pesquisa, relatam os cientistas, foi necessário aplicar várias vezes o composto inibidor do GOAT nos camundongos. Embora otimista, a equipe de pesquisadores ainda não pode afirmar se será possível produzir um medicamento que reproduza essa função inibidora.
A Dra. Rosana Radominski acha que ainda é muito cedo para pensar em medicamentos. “A grande maioria dos fármacos não funciona em humanos, apesar de funcionarem em animais”. Há um longo caminho a ser percorrido, segundo ela. “Mas a descoberta demonstra que a procura de tratamentos eficazes para o controle metabólico e para a redução de peso continua”. Ela conclui comentando “sobre a importância de surgirem opções para o tratamento, já que vários medicamentos foram tirados do mercado”.















ANALGÉSICOS PODE AUMENTAR TENDÊNCIA A SUICÍDIO.

O agente ativo ziconotida (ziconotide), a toxina sintética do caracol cone (Conus magus), foi aclamada pela comunidade médica como uma alternativa segura à morfina, quando foi introduzido, há seis anos.

Agora, há cada vez mais suspeitas de que ele possa levar pacientes a cometerem suicídio.

A equipe do Dr. Christoph Maier, da Universidade Ruhr, na Alemanha, acredita que a ziconotida não suprime apenas a transmissão do estímulo doloroso, mas também deteriora o estado de espírito do paciente e pode, simultaneamente, reduzir a ansiedade e o controle dos impulsos.

Esses mecanismos podem promover tendências suicidas em pacientes vulneráveis.

Os cientistas recomendam assim um diagnóstico cuidadoso e o acompanhamento da condição psíquica dos pacientes tratados com analgésicos à base de ziconotida.

Eles publicaram suas conclusões no periódico Medical Journal Pain.



Analgésico e suicídio
A ziconotida tem inúmeras vantagens, incluindo o fato de que ela não tem nenhum dos efeitos colaterais geralmente associados com os opioides, como depressão respiratória (asfixia).
Além disso, o componente não leva ao desenvolvimento de tolerância.
Ele está no mercado desde 2004, sendo administrado a pacientes com bomba intratecal quando os opioides não se mostram suficientes ou desencadeiam efeitos colaterais inaceitáveis.

Recentemente, contudo, o número de relatos sobre os efeitos colaterais psíquicos da ziconotida aumentou.
Os pesquisadores alemães analisaram numerosos estudos, registrando um número crescente de tentativas de suicídio, as quais os autores dos estudos originais não haviam atribuído ao tratamento com a ziconotida.
Os especialistas insistem que as empresas farmacêuticas e as autoridades de saúde devem urgentemente investigar os casos novamente.



Uso da ziconotida
Segundo eles, doravante, todos os pacientes deveriam ser analisados para possíveis distúrbios psíquicos antes do início de tratamentos à base de ziconotida e serem monitorados de perto, independentemente do alívio da dor devido à droga.
Os médicos afirmam que os casos mencionados ressaltam o fato de que um aumento no tratamento da dor quando as drogas-padrão falham nem sempre é o modo correto de ação.

Segundo o Dr. Maier, muitas vezes este é exatamente o caminho errado.

Esta mesma conclusão já havia sido apontada algumas semanas antes, no Congresso da Federação Alemã Terapeutas da Dor.