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sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Nova técnica promete revolucionar o tratamento de cáries

Nova técnica promete revolucionar o tratamento de cáries

Pesquisadores britânicos e um brasileiro desenvolveram uma técnica que promete revolucionar o tratamento de cáries. E pode ser o fim da temida obturação.
Toda vez que a Fernanda, mãe do Ygor e do Yan, tem que levar os filhos no dentista... “É uma tortura, porque toda vez que vai, eles vão reclamando, vão chorando”, explica.
Ygor e Yan já tiveram cáries e não gostaram nada de sentar naquela cadeira. Guilherme também não gosta não, mas se descuidou e a cárie apareceu, aí não tem jeito. É anestesia, motorzinho e restauração.
Bom Dia Brasil: Do que você não gosta?
Guilherme: Esse motorzinho.
Bom Dia Brasil: Incomoda?
Guilherme: Muito, muito.
Mas isso pode mudar. Pesquisadores britânicos, com a ajuda de um brasileiro, desenvolveram uma técnica que faz com que o dente com cárie se regenere sozinho, dispensando assim boa parte do tratamento tradicional.
Funciona assim: uma esponja de colágeno encharcada com um remédio chamado tideglusib é colocada no buraco do dente, em contato com a polpa. Essa substância estimula as células tronco e, em pouco tempo, o dente volta a ser como antes.
O Bom Dia Brasil conversou pela internet com o paulista Vitor Neves, que foi para Londres como bolsista do Programa Ciência Sem Fronteiras e participou da pesquisa. Ele explicou as vantagens da nova técnica.

“Hoje, a odontologia usa materiais sintéticos, cimento sintéticos, para fazer esse capeamento que a gente tem feito. Essa é uma das primeiras técnicas, se não a primeira, que faz com que o dente se repare por ele mesmo, só com ativação genética, e isso pode ser atribuído em outros tecidos também. Então eu acho que abre portas”, explicou.
Os testes, por enquanto, só foram feitos em camundongos. O próximo passo é testar em seres humanos. A expectativa dos pesquisadores é de que esse novo tratamento esteja no mercado daqui a cinco anos. Novidade que já agradou aos dentistas.
“Conseguiria devolver a anatomia do dente com o próprio organismo reparando. E não usando materiais restauradores que até mesmo esses materiais têm vida útil e com o passar do tempo precisa ser substituído”, disse o dentista.

FONTE: G1