terça-feira, 29 de junho de 2010

DESORDENS TÊMPORO-MANDIDUBULARES, SINTOMAS, TRATAMENTOS



A desordem têmporo-mandibular (DTM) é um termo coletivo que abrange vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, articulação têmporo-mandibular (ATM) e estruturas associadas ou ambas.
A frequencia de sinais e sintomas é muito maior em crianças e adolescentes do que muitos cirurgiões imaginam. Os estudos relacionados as DTM encontrados na literatura, quase sempre forma direcionados a adultos. Mas, a partir da década de 80, vários autores tem se dedicado aos estudos sobre estes distúrbios em crianças e adolescentes. Isso fez com que os cirurgiões dentistas dessem mais importância ao sistema estomatognático, pois muitos deles dão pouca ou nenhuma importância ao exame funcional da ATM em crianças e adolescentes. Os sinais e sintomas da DTM em pacientes nesta faixa etária geralmente são leves e moderados.



A causa das Desordens da ATM é multifatorial, onde é importante salientar que os hábitos parafuncionais (apertamento dos dentes, roer unhas, morder os lábios) e o bruxismo cêntrico e excêntrico (ranger os dentes e apertar os dentes durante o sono) contribuem muito no aparecimento e manutenção dos sintomas das disfunções da ATM.  



Existem três sinais clássicos que ao exame clínico o especialista observa se o paciente exerce o bruxismo cêntrico ou excêntrico, na verdade é como uma leitura da boca.



Tratamentos das Disfunções da ATM
Os tratamentos das Disfunções da ATM são diversos e pode ser dividido em diruno e/ou noturno.
O tratamento diurno dependendo do tipo de disfunção vai desde o comportamental cognitivo, correção da postura de boca, hábitos parafuncionais, terapia muscular, desativação dos pontos gatilhos existentes na musculatura da mastigação, avaliação da mordida para verificação de interferências oclusais, até um tratamento oclusal.
O tratamento noturno se necessário, é o uso de uma placa estabilizadora – dispositivo intraoral que é usado para proteger os dentes, músculos e ATM.



 
Sintomas    
Os sintomas comumente citados são os seguintes:

dor facial


dor mandibular


dor no pescoço, ombro e/ou costas  


dor nas articulações ou face, ao abrir ou fechar a boca

(bocejar ou mastigar)
enxaquecas (tipo tensão) 
inchaço ao lado da boca e/ou da face

mordida que sente incômoda, "fora de lugar" ou como se estivesse mudando continuamente


abertura limitada ou inabilidade para abrir a boca confortavelmente


desvio da mandíbula para um lado


 travamento ao abrir ou fechar a boca  


ruídos articulares e dor de ouvido


surdez momentânea


vertigem ou zumbido
ouvido tampado
 perturbações visuais 
Se você acha que tem um problema de DTM, primeiro consulte um médico, para descartar doenças ou problemas que possam imitar ou expressar sintomas semelhantes aos das doenças de DTM.
Muitas pessoas que sofrem de DTM têm grandes chances de melhorar com tratamentos reversíveis. Às vezes, o problema melhora gradualmente.


 



segunda-feira, 21 de junho de 2010

FOTOTERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA




A hipersensibilidade dentinária pode ser definida como uma resposta pulpar devido à exposição dentinária, caracterizada por uma dor aguda de curta duração frente a estímulos térmicos, químicos, táteis e osmóticos. Perda de esmalte ou cemento e recessão gengival são os principais fatores de exposição dos túbulos dentinários, sendo causadas por abrasão, erosão, abfração, tratamento periodontal e escovação inadequada.

A hipersensibilidade dentinária se tornou-se uma queixa comum entre os adultos proporcionando uma condição crônica e de desconforto, muitas vezes limitando sua rotina. A prevalência da hipersensibilidade dentinária na população adulta fica entre 8 e 35%, esses números tendem a crescer ainda mais em função do envelhecimento da população e da permanência prolongada da dentição nos adultos.




Independente de qual seja a real prevalência da hipersensibilidade dentinária, ela se mostra um desafio, por apresentar sintomatologia semelhante, ela pode ser confundida com outras condições clínicas como dente com trincas, restaurações ou dente fraturado, lesões de cárie, trauma oclusal e doença periodontal, além disso, sua intensidade pode variar segundo o grau de perda da estrutura (esmalte, cemento e gengiva), limiar de dor do paciente e características do estímulo. Sendo assim, necessário uma boa anamnese e um exame clínico criterioso, a fim de se obter um diagnóstico correto e consequentemente indicar o tratamento adequado.

Diante deste cenário, a utilização do laser está ganhando papel importante como auxiliar no tratamento da hipersensibilidade dentinária, além de apresentar as características ideiais para este tipo de tratamento como ser de fácil aplicação, indolor, não irritante para a polpa, ter reação rápida e feito prolongado.

A utilização do laser está sendo utilizado em diversos segmentos da área da sáude como: FISIOTERAPIA, ODONTOLOGIA, MEDICINA, ESTÉTICA

Fonte: DMC Journal